domingo, 9 de agosto de 2009



Podes escolher a leveza e a efemeridade das nuvens, mas tudo retorna à profundidade e à imensidão do mar. Mesmo as tuas lágrimas, como gotas de chuva, ali desaguam.


Ele apontou as nuvens para que eu olhasse a dinâmica das formas, a eterna novidade branca metamorfoseando-se no cenário do azul intenso do céu.
Revelou o desejo de as percorrer em diferentes sensações, saltando-as antes que se desfizessem em gotas de chuva.
E eu olhei o mar em baixo, revolto e perigoso, profundo e sem limites.
- Porque não vais antes com o barco que percorre o infinito? Neste desconhecido só tens de permitir-te ser levado pelas ondas caprichosas da vida e pelo sopro de um vento imprevisível e poderoso. É o maior que poderás experimentar.

Acordei do meu sonho... percebo que a vida se vive de muitas formas diferentes, mas que todas essas formas diferentes regressam à experiencia da profundidade do EU.
E a escolha é de cada um.

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