sexta-feira, 28 de janeiro de 2011



É vivendo a integralidade, que alcançaremos a verdadeira singularidade; A expressão da nossa individualidade na consciência do TODO abrangente, que liga toda a existência e do qual não estamos separados. Quem somos afecta inevitavelmente a todos os outros…


Quando comecei a entender o conceito holístico da vida, curiosa na procura da minha origem, assustava-me a ideia de me perder no TODO que a espiritualidade apregoa como sendo o céu a alcançar.
A última coisa que eu queria era esquecer-me de mim em nome do Tudo-o-que-existe.
Não fazia sentido eu desaparecer na procura de mim. Que terrível me parecia ser a dissolução numa coisa maior que eu! Continuei assim à procura de respostas.

Entender e vivenciar a Integralidade não tem perigo, pelo contrário, retorna uma segurança que não é ilusória. Aliás, é a única forma de nos sentirmos seguros e protegidos, amados e acarinhados.
Podemos ter uma vida boa, mas não seremos Inteiros enquanto não vivermos a integralidade.
O processo de ser Integro, que significa re-conectar pouco a pouco todos os pedaços do “eu” perdidos nos obscuros das nossas sombras, vai revelando o mais profundo propósito da nossa humanidade.
Essa recomposição da nossa identidade, na coragem de remexer até ao mais profundo de nós próprios, revela-nos a Luz que nos deu origem e que anseia por brilhar livremente. Só nesta aceitação de quem somos podemos reconquistar a exuberante singularidade na conexão à fonte de toda a criação.
Deixamos de ser o “eu” separado para ser um EU como parte de um TODO. E é assim que acedemos a abundância de todas as partes.

É o Poder amoroso e legítimo de ir buscar tudo o que necessito, toda a criatividade, todas as bênçãos a uma fonte inesgotável. E perceber que essa fonte presenteia com abundância, todos os que a reconhecem e que a ela se ligam.

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