Perguntaram-me: E quando é que percebes que é mesmo Paixão o que te move?
Eu respondi: Quando sentes que, através dela, tudo flui, tudo é natural e ressonante com quem és.
E continuaram: Mas sempre me disseram que era preciso Lutar por aquilo que queremos.
E eu digo: Talvez esteja na hora de percebermos que, afinal, o valor da vida não é proporcional ao esforço que lhe dedicamos, mas à capacidade de estarmos receptivos ao que nos acontece.
Quando sentimos A PAIXÃO, simplesmente sabemos que ela reflecte quem somos. Senti-la e vivê-la é privilégio de quem se permite SER íntegro. Somos íntegros quando respeitamos a nossa Essência, a nossa verdade. E só a respeitaremos na medida em que lhe dedicamos a nossa vida, num amor-próprio que inevitavelmente Abraça o mundo.
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