Usando a expressão da minha amiga Ana, tive um flash.
Pensar quânticamente tem sido uma aprendizagem dia-a-dia.
E o que é ser Quântico?
É assumir a nossa condição de Seres Multidimensionais, seres sem limite no sentido em que somos muito mais do que a nossa expressão física, mental e emocional.
Suponhamos que vivemos vidas paralelas, o que corresponderá numa linguagem muito básica, (não sou entendida em física moderna, mas a teoria das supercordas vai ao encontro deste tema), a uma realidade multidimensional, onde experimentamos múltiplas dimensões de nós em simultâneo, para além desta terceira que percepcionamos.
Ficção?
Pensamos de forma linear em relação a quase tudo o que experimentamos nesta vida: o tempo, o espaço, os números, a linguagem, etc.). Mas quem usa a intuição sabe que a linearidade limita o acesso ao verdadeiro conhecimento, aquele que traz sabedoria imediata, vinda do Absoluto Infinito, ou Deus, ou Tudo-O-Que-Existe, o que lhe quiserem chamar.
Então, dizia eu, antes que eu comece a divagar invisibilidades, tive um flash.
Porque é que eu tenho de pensar em escrever um livro paginado? Um livro com princípio, meio e fim? E se eu escrevesse e pronto, como o faço aqui, de uma forma não linear, sem querer organizar em páginas? Para ser lido aleatoriamente, sincronicamente?
O prazer que eu sinto ao brincar com as palavras, tal como o artista brinca com as cores ou o músico cria as melodias combinando notas, poderá ser o sinal do meu aspecto quântico?
E se eu escrevesse um livro quântico?
Foi só um flash que me deu...